Hoje, em meio ás comédias, até me identifiquei com a situação da Valéria Vasquez, do 'Zorra Total',
que ao desejar ingressar no vagão específico para mulheres no metrô, foi
barrada e até humilhada... Lógico que essa é uma caricatura da realidade, um
retrato exagerado, mas real de situações constrangedoras vivenciadas todos os
dias por pessoas trans no Brasil.
Essa questão de em algumas escolas proibirem as trans ou travestis de
frequentar o banheiro feminino, e algumas emresas que ainda hoje, com tanto
exclarecimento e avanços em questões de legislações, direitos e visibilidade de
cidadania trans, infelizmente isso ainda é parte do cotidiano. O que reforça o
preconceito e estimula outras situações vexatórias. Viola direitos básicos,
fere o artigo que assegura a dignidade da pessoa humana na Constituição Federal
e no caso dasescolas, causa bulling ou até evasão escolar.
Felizmente a justiça, a legislação em sí, tem contribuido com a quebra
de estigmas e inserindo essa população em todos os cenários sociais. Aqui no
Sul, temos leis especificas para escolas, penitenciárias, estabelecimentos
comerciais, e até para os serviços de saúde pública Todos garantindo e
assegurando o respeito ao gênero e á identidade de gênero; incluindo o uso de
banheiro especifico ao gênero expressado pela pessoa, uso do nome social, selas
próprias para travestis e transexuais no Presídio Central de Porto Alegre,
etc...
Quase todas essas conquistas, que tornam o Rio Grande do Sul pioneiro em
direitos LGBT, foram resultado de anos de trabalho e atuação expressiva de
ONGs, principalmente da IGUALDADE/RS - Associação de Travestis e Transexuais do
Rio Grande do Sul. A instituição tem mais de dez anos de ativismo, e é
atualmente presidida por Marcelly Malta, travesti que participou da fundação da
ONG.Marcelly é incansável na luta pelos direitos, e sedenta de conquistas e
visibilidade para travas e trans. Por respeito e dignidade!
Toda travesti, e toda transexual tem pelo menos uma história de algum
incidente pessoal relativo ao uso de banheiro, e várias outras de amigas e ou
conhecidas que passaram por algo assim. Aqui em Porto Alegre, existe a proposta
de vagão específico para as mulheres, mas creio que não deve ser uma imposição
esse direito. Pois também não é agradável permanecermos em um lugar onde não
somos bem vindas... E como diz minha amiga Glória Crystal: Não queremos que nos
aceitem, exigimos que nos respeitem!!!
oi meu nome e´Jose sei que n sou homen muito menos gay e nem hetero so´ quero que as pessoas me reconheçam como mulher me considero travesti e gostaria de saber se travestis podem se submeter a operaçao tanbem?
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