Dia Nacional da Adoção


Dia 25 de maio é o Dia Nacional da Adoção, dia dos pais e mães do coração; pessoas que escolheram serem pais, e escolheram os filhos. Adotar é um gesto de amor, adotar é amar. Eu sempre tive esse sonho; sempre quis ter minha filha, a Giovanna, lembra? Já contei antes por aqui...

Havia desistido desse sonho tão antigo, e tão importante para mim. Penso que já estou ‘muito velha’ para ter filho, que deveria ter adotado anos atrás. Mas há algum tempo venho retomando essa vontade, que é tão forte que chega a ser uma necessidade. Sentia como se precisasse encontrar minha filhinha, que estava perdida por ai... Era uma angústia um sofrimento intenso.

Hoje, penso ainda em encontra-la, mas sem  aquela angústia, sem tanto sofrimento. Não sei se por alguém já tê-la encontrado antes de mim, ou se por ter amadurecido a ideia e ter ‘desencanado’... Assim como a mãe que deseja ter filhos, não consegue, e após tantas tentativas desiste e finalmente engravida. Ou aquela que não consegue engravidar, adota e logo engravida! Parece que essa ansiedade só atrapalha em alguns processos, a ânsia de alcançar algo.

Como eu, que minha meta de vida, meu sonho primeiro era encontrar meu amor verdadeiro e casar (e claro, ter a Giovanna) queria tanto, buscava em tantas ilusões, e quando desisti, desencanei, encontrei o Everton. E me dei contas de que enquanto colocava esse sonho  como peça principal e indispensável para ser feliz, não o realizava; como se o ‘querer demais’ atrapalhasse de alcançar o objetivo. Mas talvez até na adoção seja assim. Não penso em correr atrás, em buscar pela adoção, mas como minha vida está nas mãos de Deus, se Ele quiser me entregar minha tão amada filha, amém!

Sempre, quando sonhava com minha Giovanna, desejava um bebê (de preferencia recém-nascido), mas hoje não tenho mais essa exigência. Lógico que, se fosse assim seria melhor, pela questão de vinculo mamãe-bebê. Mas esse vínculo maternal é construído principalmente através do amor, que dispensa essa parte (que é sim importante) de convivência. Mas “ser mãe desde sempre é muito bom”. Quem sabe se logo eu não tenho novidades para compartilhar com os leitores desse blog... Pois, se Deus tem colocado sentimentos relativos à maternidade em meu coração, pode estar preparando-o para a entrega dessa bênção.

Aliás, esse desejo reviveu dentro da Igreja, após a Noite do Pijama das Mulheres do MCAP, quando pela manhã uma irmãzinha disse que sonhou a noite toda comigo, que eu tive dois bebês, duas filhas. Depois daquela manhã, esse sonho, essa vontade se fortaleceu dentro de mim. Já havia desistido, penso que também pelas circunstâncias da vida, além da idade; mas  voltei a pensar seriamente na possibilidade. Se tiver de ser, será! E será muito amada... Que venha a Giovanna!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentario... Mas seja coerente com o texto e respeitoso (a) ao formular seus comentários... Este espaço é seu, então torne-o um agradável espaço de comunicação!