Presidenta do Brasil

Neste domingo (31 de outubro de 2010), o povo brasileiro elegeu, pela primeira vez, uma mulher como governante da nação.
Vejo este acontecimento muito além de uma vitória pessoal de Lula, que durante algun tempo antes e todo o tempo durante a campanha, "deixou" o cargo de Presidente e tomou a posição de cabo eleitoral e militante de Dilma Rousseff, candidata escolhida por ele e enfiada goela abaixo por todos seus simpatizantes e demais petistas!
Mas tenho esta como um presságio de bons tempos aproximando-se. Tempos de tolerância e quebra de tabus e preconceitos. Pois pela primeira vez, em 2006, fora eleita uma mulher para (mal) governar o estado do Rio Grande do Sul. Depois, os Estados Unidos elegem como presidente Barack Obama, um negro!
Minha leitura baseia-se na confiança necessária para delegar à alguém poderes para comandar e decidir por meu estado ou pais, para trabalhar para e por mim (povo).
Sinto não termos mais representantes LEGITIMOS LGBT's eleitos para nos representar nas Câmaras, o
que prova meu post e pensamento anterior sobre como a comunidade LGBT é desunida e não vota (na maioria das vezes em seus representantes, e sim em politicos que "levantam e usam nossa bandeira" em campanhas politicas e na verdade, em alguns casos, pouco fazem por nossa população.
Espero e torço para que Dilma honre cada voto recebido, cada esperança depositada nas teclas da urna.
E que entre para a história não só como a Primeira mulher presidenta que o Brsil teve, mas também como o melhor presidente dos últimos tempos. Para não reforçar o preconceito e estigma contra as mulheres. além de uma possivel desilusão e tristeza àqueles que lhe dedicaram o bem mais precioso, o voto.
Conheço bem este sentimento, e a revolta que ele gera, quando da eleição de Yeda Crusius, minhas esperanças, e mais, minha simpatia e comprometimento em conquistar mais eleitores... E a vergonha a cada tropeço, cada pessoa lembrando-me de minhas palavras anteriores, durante a campanha, etc...
Mas sou assim mesmo, e não quero mudar não; sou passional, emotiva e intensa. Quando gosto, quero, odeio ou desgosto, é sempre verdadeiro, "over" e evidente!
Digo que não desejo mudar, não que penso estar certa em tudo, não sou nem me acho a dona da verdade, nem sei se ela existe de fato em tudo, mas não desejo é deixar de acreditar no ser humano. De me dedicar às coisas e pessoas que gosto, confio e acredito. E de ser, sempre, autentica, verdadeira e honesta, com minhas palavras, meus amigos e acima de tudo, comigo mesma.
Apesar de não ter depositado nenhum destes quesitos em Dilma, deposito agora a terceira coisa que tenho de mais importante em minha vida: ESPERANÇA!

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