Exemplos ou Identificação?

Já tem algum tempo que acompanhei na televisão a Minissérie Maysa - Quando Fala o Coração. Mas ainda hoje me reconheço (e muito) nesta magnifica e poderosa personalidade brasileira.
Não conhecia sua história. De suas músicas apenas Meu Mundo Caiu, mas ao conhece-la no primeiro capitulo, apresentada por seu Filho Jaime Monjardim e interpretada lindamente por Larissa Maciel, fiquei fascinada! Não pude perder um só capitulo, e até hoje revivo os principais momentos no YouTube, tanta a identificação e admiração pelo mito Maysa!
Até então, minha Minissérie preferida havia sido Hilda Furacão, que ilustrava a vida da mineira Hilda, menina de familia rica e influente da cidade, que desiste do casamento em cima do laço e muda-se para a Zona Boêmia, vivendo a partir dai, as mais inusitadas e inesperadas situações.
E dia desses, assistindo a um programa ou lendo à um jornal (agora não lembro), vi uma critica referindo aos exemplos mostrados e seguidos, e de seus "IBOPES". Que personalidades que foram importantes para a história, ou que talvez contribuiram para avanços e conquistas, eram desconhecidas e não tinham interesse por parte de cineastas, TV e publico; enquanto que pessoas como o Músico Cazuza (cita a matéria), que tivera uma vida totalmente desregrada, por álcool, drogas, sexo sem prevenção, desrespeito aos pais e às leis etc, era fantasticamente conhecida, virava filme e exemplo para a garotada (herói).
Eu, particularmente não partilho deste pensamento, não creio que sejam (ou sirvam) como exemplo ou apologia biografias e filmes sobre a vida de personalidades assim. Até porque, retrata também as dores e resultados de cada ato por eles cometido. Deve, acredito, criar sim uma identificação em algumas pessoas, e daí a admiração, por terem sido pessoas transgressoras, autenticas e revolucionárias.  
Quem dera tivessemos hoje uma Maysa, com seu talento, temperamento e comportamento. Uma mulher de fibra e personalidade, que derrubou tabús e mostrou que o papel da mulher na sociedade não é somente aquele que ela ocupa, mas pode ser também aquele que ela quiser!
Por Cristyane Oliveira

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