Vitor contou que a vida de Ariadna foi difícil desde a infância. "Ela se dizia apaixonada por uma menina, tentava se enganar, mostrar que era homem. Mas o que passava na cabeça era o que precisava mostrar para a sociedade e família", explica.
Ele confessou que passou a entender a irmã apenas quando a viu chorar. “É natural em qualquer família não aceitar. Mas a partir dos 14 anos, a vi sofrendo na rua, daí pensei: ‘Não é bem assim. É meu irmão, vou defendê-lo’”, justifica.
O rapaz afirmou ainda que era alvo de humilhações, já que Ariadna tinha jeito de menina e brincava com as irmãs de seus amigos. "Eles riam da minha cara e isso me deixava mal. Mas nunca a espanquei, eram apenas brigas de irmãos", diz, desmentindo boatos de que batia na ex-BBB. "Ela sempre foi tão feminina, que até brigava como mulher”, emendou.
De acordo com Vitor, sua masculinidade nunca foi questionada ou associada ao fato de a irmã ser transexual. "E nunca tive vergonha da Ariadna. Passei a ser solidário depois que entendi o que essas pessoas passam. Já presenciei coisas que me fizeram ter vontade de reagir...me revoltei com injustiças", fala.
Já sua mãe teria ficado arrasada com a escolha da filha. “Ela questionava que homossexual não precisava se vestir de mulher”, explica. "E pior ainda foi quando ela falou que era prostituta, porque passamos a nos preocupar com a integridade física dela, ainda mais sabendo que estava no exterior", completa.
Fonte: site EGO
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