Casos de Familia...

O Natal é sem dúvida a data mais linda do ano... Geralmente, por ser fim de ano estamos refletindo sobre o ano que despede-se e planejando o ano vindouro... Estamos também mais receptivos e de coração mais aberto ao perdão, ao amor e à compaixão.
Claro que isso não é uma via de regra (aliás, dizem que esta expressão refere-se à vagina), afinal cada pessoa sente e pensa diferente! tem gente por exemplo que nem pensa e nem sente.
Eu, nesta data procuro sempre "desatar" os nós que formaram-se ao longo do ano e ficar mais perto de Deus. Infelizmente neste ano, não consegui fazer isto, e o nó apertando ainda mais, afasta-me deste objetivo.
Aqui no meu diário ainda não escrevi sobre isto, mas tenho encontrado um certo (forte) problema de convivio com o filho de meu marido. Isso é algo perturbador principalmente pelo fato de eu temer que ele ao atingir a adolecencia me rejeitasse, e está acontecendo o inverso; eu que implico e não consigo suportar sua presença... Tem sido muito dificil para mim, pois vejo o pesar de meu esposo com minha rejeição e objeção sobre a presença de seu filho único.
Estou casada à quase dez anos (17 de fevereiro fazemos 10 anos) e nestes anos todos meu convivio com o guilherme foi excelente. Muito carinho e respeito. Amor não atreveria-me a dizer, pois estaria mentindo. Não conseguiria amar ao filho de meu marido com outra mulher, mas ficava até surpresa pelo fato de ele representar a antiga união de meu marido, tinha muito carinho por ele.
Mas agora, com ele crescido, sua presença tem me incomodado e muito. Em março ele completa 16 anos e está quase do meu tamanho. O pai o trata como à uma criançinha. Isso além de irritar-me, me deixa emciumada, pois lembra o modo como o Everton me tratava no inicio, e salta aos olhos a mudança ao longo desses dez anos...
Sinto certa pena do rapaz também, pois mesmo eu expressando meus sentimentos e deixando claro que não fico feliz com ele por perto, trata-me com a mesma educação de sempre! não sei se ele é tão sonso e finje tão bem (dai quero aulas), ou se além de errada estou louca também...
Tive a oportunidade de contornar a situação, de pedir desculpas e tentar aliviar a tensão, mas não sei finjir. E não me permito fazer algo por obrigação, educação ou imposição alheia! Ou seja, sou cabeça dura mesmo!!! Entrarei o ano em falta com o Pai, pois não basta pedir perdão à Deus somente quando erramos com alguém, temos e DEVEMOS pedir perdão à pessoa ofendida ou prejudicada e deixa-la saber de nosso arrependimento... Mas para isso, primeiro preciso me arrepender; e DE CORAÇÃO!!!

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