Marcelo Vellinho e Fábio Schatzmann
Quatro travestis foram assassinados em Curitiba, em menos de um mês. Desta vez, o crime aconteceu na Rua Mamoré, Mercês, por volta das 2h de ontem. A vítima, identificada por amigas como “Dara”, foi morta com tiros na cabeça, no banco traseiro do Uno placa IDU5731.
Testemunhas viram um homem e duas mulheres (ou travestis), saindo do carro logo após o crime, porém ninguém foi identificado. A Delegacia de Homicídios investiga as mortes dos travestis.
O superintendente da DH, Odimar Klein, informou que “Dara” foi baleada com o veículo em movimento. O carro só foi estacionado uma quadra depois. “Seguranças que trabalham na rua viram três pessoas saindo do carro andando”, disse.
Janaina Monteiro
O coordenador do Centro de Referência João Antônio Mascarenhas, do Cepac (Centro Paranaense de Cidadania) - que presta atendimento a homossexuais e travestis vítimas de violência - informou que a Aliança Paranaense pela Cidadania LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) marcou para amanhã uma reunião com representantes de movimentos sociais para tratar da intolerância.
O encontro será realizado às 18h, na sede da organização (Avenida Marechal Floriano Peixoto, 366, 4.º andar). “Vamos nos reunir com movimentos que representam judeus, negros e mulheres para armar uma frente de combate ao neonazismo. A sociedade curitibana ainda é muito conservadora. Nessa reunião pretendemos planejar uma campanha de combate à intolerância”, contou Márcio.
Preconceito
Segundo ele, a maioria dos travestis e transexuais que vive em Curitiba e região trabalha como profissionais do sexo. “Eles saem muito cedo da escola por não aguentar o preconceito. Como meio de sobrevivência, restam as ruas. É uma necessidade e não uma opção”, avaliou. “Normalmente elas são expulsas pela família ou decidem sair de casa para fugir dos problemas que a opção sexual acarretaria.”
Fonte: paranaonline.com.br
Quatro travestis foram assassinados em Curitiba, em menos de um mês. Desta vez, o crime aconteceu na Rua Mamoré, Mercês, por volta das 2h de ontem. A vítima, identificada por amigas como “Dara”, foi morta com tiros na cabeça, no banco traseiro do Uno placa IDU5731.
Testemunhas viram um homem e duas mulheres (ou travestis), saindo do carro logo após o crime, porém ninguém foi identificado. A Delegacia de Homicídios investiga as mortes dos travestis.
O superintendente da DH, Odimar Klein, informou que “Dara” foi baleada com o veículo em movimento. O carro só foi estacionado uma quadra depois. “Seguranças que trabalham na rua viram três pessoas saindo do carro andando”, disse.
Janaina Monteiro
O coordenador do Centro de Referência João Antônio Mascarenhas, do Cepac (Centro Paranaense de Cidadania) - que presta atendimento a homossexuais e travestis vítimas de violência - informou que a Aliança Paranaense pela Cidadania LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) marcou para amanhã uma reunião com representantes de movimentos sociais para tratar da intolerância.
O encontro será realizado às 18h, na sede da organização (Avenida Marechal Floriano Peixoto, 366, 4.º andar). “Vamos nos reunir com movimentos que representam judeus, negros e mulheres para armar uma frente de combate ao neonazismo. A sociedade curitibana ainda é muito conservadora. Nessa reunião pretendemos planejar uma campanha de combate à intolerância”, contou Márcio.
Preconceito
Segundo ele, a maioria dos travestis e transexuais que vive em Curitiba e região trabalha como profissionais do sexo. “Eles saem muito cedo da escola por não aguentar o preconceito. Como meio de sobrevivência, restam as ruas. É uma necessidade e não uma opção”, avaliou. “Normalmente elas são expulsas pela família ou decidem sair de casa para fugir dos problemas que a opção sexual acarretaria.”
Fonte: paranaonline.com.br
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